Portugal é um país cheio de histórias, mitos e lendas. Conheça algumas dessas histórias que influenciam a cultura e costumes deste fantástico país. São contos que revelam lugares, atos de coragem, aventuras e histórias de amor.

Confira algumas destas sensacionais lendas portuguesas:

Rooster of Barcelos

Lenda do Galo de Barcelos

Esta é uma das lendas mais conhecidas de Portugal e conta a história de crime que assustou a população de Barcelos. Sem um responsável identificado, as suspeitas recaem num peregrino recém-chegado, que passava pela região em função da peregrinação a Santiago de Compostela.

Embora o peregrino tenha jurado a sua inocência, as autoridades decidem prendê-lo e condená-lo à forca. Como último pedido, o peregrino solicita encontrar com o juiz que o havia condenado. Ao chegar a residência do juiz, o magistrado estava a desfrutar de um grande banquete com alguns amigos.

O peregrino não perdeu a oportunidade de reafirmar a sua inocência e implorar por sua vida. As pessoas presentes no local não acreditaram nas súplicas do homem e ao perceber isso, o peregrino apontou para o galo assado que estava na mesa e falou: “É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem”. O peregrino é levado para o enforcamento entre risos e gargalhadas, mas na dúvida ninguém comeu o galo.

Quando o peregrino estava na forca, o galo levanta-se e começa a cantar, anunciando a inocência do homem. O juiz correu até a forca e viu que o peregrino estava vivo com a corda frouxa em volta do pescoço. O magistrado mandou soltar o homem imediatamente.

Anos mais tarde o peregrino voltou para esculpir o Monumento do Senhor do Galo em louvor à Virgem Maria e a Santiago Maior, monumento que atualmente se encontra no Museu Arqueológico de Barcelos.

 

 

Hells Mouth

Lenda da Boca do Inferno

A Boca do Inferno está localizada em Cascais e a lenda conta que há muito tempo existiu um bruxo malvado que residia num castelo da região. O bruxo, que queria se casar, escolheu a mais bela rapariga da zona como esposa e ao vê-la decidiu prendê-la numa torre solitária, por ciúmes de sua beleza.

Confinada, a rapariga era vigiada por um cavaleiro que fazia a guarda da torre. Com o passar do tempo os dois começaram a conversar, até que um dia o cavaleiro decide subir à torre para conhecer a sua amiga. Encantado por sua beleza, cavaleiro apaixona-se pela donzela assim que a vê. Os dois apaixonados decidiram fugir a cavalo, ignorando que o bruxo havia feito um feitiço para saber tudo que acontecia com a donzela.

O casal fugiu em direção a um rochedo da região. Enfurecido, o feiticeiro evocou uma violenta tempestade para impedir a fuga dos amantes, atingindo o rochedo em que o casal passava. A formação rochosa abriu um enorme buraco por onde fortíssimas ondas passavam e, como uma boca, o rochedo engoliu os amantes. O buraco nunca mais se fechou e os moradores da região começaram a chamar esta formação rochosa de Boca do Inferno pelo terrível destino que o casal teve.

 

 

Vila de Sintra

Milagre das Rosas

O milagre das rosas é uma das lendas mais contadas em Portugal e narra a história da Rainha D. Isabel de Aragão que ajudava os mais desfavorecidos.

Isabel costumava amparar os mais necessitados fazendo doações de alimentos, roupas, moedas, entre outros. Muitas vezes a Rainha fazia as ações de caridade sem a permissão do seu marido, o Rei D. Dinis. O Rei tentava impedir as boas ações de D. Isabel e numa manhã fria de janeiro, D. Dinis foi informado que sua Rainha organizava mais um ato de solidariedade.

Isabel seguia por um caminho estranho, escondendo pães em suas roupas para oferecer aos mais pobres, quando o Rei a surpreendeu. Ao vê-la, D. Dinis pergunta o que ela carregava em suas vestes. Imediatamente, a Rainha responde que levava algumas rosas para decorar o novo Mosteiro. No entanto, incrédulo do que sua esposa dizia, o Rei não acredita que ela levava flores, pois não era época de rosas florescerem.

Percebendo que o Rei não estava convencido sobre o que carregava, D. Isabel abriu os braços e soltou seu vestido, deixando cair inúmeras rosas aos seus pés. A multidão que havia se reunido para assistir aquela cena surpreende-se, pois sabiam que a Rainha carregava pães para dar aos desfavorecidos. Naquele momento acreditaram que Deus havia intercedido por D. Isabel, transformando os pães em rosas.

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